Juliana Guimarães e Marcelo Belitardo perdem processo contra o repórter Jotta Mendes
O médico Marcelo Belitardo e sua coordenadora da campanha, Juliana Guimarães, processaram o repórter Jotta Mendes na Justiça Eleitoral, acusando-o de promover campanha negativa contra eles em seu perfil no Facebook.
Para promover o processo, se utilizaram de uma montagem com uma imagem que supostamente teria sido feita pelo repórter, estranhamente o print, que seria do perfil do repórter na rede social, não apresentava data da postagem nem o URL do perfil utilizado, com fortes indícios de montagem e adulteração.
Antes porém de processar o repórter, tanto Juliana como Marcelo Belitardo teriam registrado queixa contra Jotta Mendes na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (8ª Coorpin), o que certamente promoveria a instauração de processo investigativo, onde o mesmo poderia se defender das acusações.
Ocorre que apressadamente os dois provocaram a Justiça Eleitoral, numa ação que deveria ser provocada pelo Ministério Público (MP) e não pelas partes interessadas, isto acabou motivando o MP a oferecer parecer pelo arquivamento, sem análise do mérito processual, uma vez que os dois são partes ilegítimas na representação.
O juiz eleitoral, Marcus Aurelius, acatou o parecer do MP, representado pelo promotor, José Dutra de Lima Júnior, e extinguiu o processo sem resolução do mérito e não encaminhou o mesmo para Polícia Civil (PC).
Confira na íntegra a acusação, clicando aqui.
Confira na íntegra a decisão da Justiça Eleitoral, clicando aqui.
Ao receber a decisão da Justiça Eleitoral, Jotta Mendes disse estar aliviado, pois, sempre teve certeza que o processo não prosperaria.
“Mesmo que eu tenha feito a postagem, a Constituição Federal me assegura o direito à liberdade de expressão, não é plausível que se provoque a Justiça meramente porque não concordou com uma postagem pessoal que eu tenha feito”, concluiu o repórter.
Correção e revisão: Bell Kojima/RC