Política

Nepotismo toma conta das prefeituras, cargos viram negócios de família

24/01/2013 - 08h43
nepotismo-cruzado
O nepotismo é febre nacional não apenas no interior da Bahia, como parece. E não começou agora, vem de muito tempo ao longo da história política do país.

É cultura vinda do Brasil-Colônia.

Mas a prática do nepotismo deixou de ser crime e é permitida pela Súmula Vinculante 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Assim, em muitas cidades brasileiras, inclusive capitais, a escolha do secretariado municipal e de outros cargos de confiança das prefeituras virou um negócio de família.

Muitos prefeitos (as) escolheram parentes e cônjuges para ocupar os mais importantes cargos. Além disso, o nepotismo cruzado também acontece em larga escala empregando parentes de vereadores nas prefeituras e de prefeitos nas Câmaras Municipais.

JUSTIFICATIVAS

As principais justificativas apresentadas pelos gestores são: experiência, confiança e competência. Ninguém é escolhido por interesse pessoal, mas sempre por alguma qualidade “técnica profissional” ou de “caráter”.

O que se vê, no entanto, salvo as exceções que existem, é a política virando, cada vez mais, um bom negócio de família, escancarado, nas prefeituras pelo país afora, com a cumplicidade silenciosa dos eleitores, é bom que se diga.

Geraldinho Alves/Imprensalivre


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