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O sucesso está no equilíbrio

16/10/2013 - 16h19
O sucesso está no equilíbrio

Na política como em todas as atividades, devemos sempre buscar o equilíbrio. O bom já é suficiente, quanto mais nos elevar acima do bom nos aproximamos do pernicioso e do ruim. Não devemos vencer os inimigos a custa de combates e de vitórias, devemos acreditar que o bom é melhor do que o excelente.

Temos vários exemplos na história que o radicalismo levou ao desequilíbrio. Exemplos recentes mostra que Fernando Collor chegou ao poder com apoio de todos e quis governar sozinho, por isso perdeu o poder. Lula ao contrário depois de varias tentativas só conseguiu chegar ao poder quando compôs e para governar fez o mesmo.

Na Bahia Jaques Wagner fez a mesma coisa, com isso teve uma vitória surpreendente e foi reeleito sem dificuldades. Porém agora corre o risco de perder o governo porque o seu partido o PT radicalizou e não quer abri mão de ser a cabeça de chapa, mesmo sem ter um candidato competitivo.

Em Teixeira de Freitas João Bosco depois de duas tentativas venceu a eleição porque fez um arco de alianças com as mais variadas facções políticas abraçando a todos, enquanto o principal adversário descriminou.

João Bosco ao atender os compromissos de campanha formou um governo observando apenas o aspecto político em detrimento da capacidade técnica, isso levou o governo a patinar durante os primeiros meses. Com a retomada das Secretarias de Saúde, Educação e de Finanças, o governo começou dar sinais de recuperação.

Na saúde que é a prioridade número um da população já conseguiu recursos para construção de 12 postos de saúde, reforma do hospital municipal, construção da UPA – Unidade de Pronto Atendimento e reforma dos postos de saúde existente, no entanto, a população continua reclamando devido ao “mau” atendimento.

Na coleta do lixo houve melhorias consideráveis, mas a limpeza pública ainda está deixando a desejar. Na mobilidade urbana nada foi feito, o transito está cada vez mais caótico. Na parte de infraestrutura, ele espera e acredita na liberação dos recursos federais do Ministério do Interior, porém medidas de alto impacto e baixo custo deveriam ter sido providenciadas, para evitar a ideia de inoperância que passa para a cidade.

O calcanhar de Aquiles do governo de João Bosco tem sido as questões das licitações, isso tem provocado a indignação popular devido aos contratos milionários. Ao que parece nada foi mudado até agora e a farra com o dinheiro público continua, mesmo o MP tendo atuado, porém o Judiciário foi tolerante ao negar a liminar.

Por Dilvan Coelho/Foco no Poder


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