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Os favoritos já despontam na reta de chegada da política teixeirense

27/09/2016 - 16h51

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Dos seis candidatos que hoje disputam a eleição em Teixeira de Freitas, dois sequer pontuam nas pesquisas, Tarcisio Gama e Marcio do Padre Aparecido.

Caio Checon, que patina em um digito, sua candidatura começou a ganhar corpo, agora na reta final, com a desidratação da candidatura de Marta Helena, que antes era uma das favoritas, porém sua campanha deixou a desejar por falta de estrutura e de conteúdo, isso porque ela passava a ideia de representar o novo, entretanto seu discurso se mostrou velho, é como a mulher de César, não bastava ser honesta tinha que parecer ser, por isso não foi perdoada pelo imperador romano Júlio César.

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Assim aconteceu com a candidatura de Marta Helena, os eleitores que fizeram a opção por ela, na sua grande maioria, queriam uma candidata que representasse o novo, com ideias novas e mostrasse preparo para enfrentar o desafio de governar uma das dez cidades maiores da Bahia.

Marta é uma candidata com perfil assistencialista, isso é importante, mas não é suficiente para governar Teixeira.

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Caio Checon e Marta Helena hoje disputam a terceira posição na corrida eleitoral, os dois juntos não devem ultrapassar os 20 pontos percentuais.

Hoje a disputa se dá entre João Bosco do PT e a dupla Timóteo e Bocão.

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João Bosco, mesmo usando a influencia do poder, não está conseguindo ultrapassar a barreira dos 20%, que são os votos devidos ao peso da máquina administrativa, não consegue porque o desgaste do seu partido (PT) a nível nacional, não está deixando a candidatura de Bosco ser competitiva.

Enquanto isso, Timóteo além de fazer uma aliança com um vice de grande densidade eleitoral, também conseguiu arregimentar 17 partidos, visando unir forças para derrotar o PT, por isso sua candidatura está decolando na reta final.

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O povo entendeu que somente Timóteo e Bocão tem condição de derrotar o grande vilão nacional, que hoje é o PT.

Todos os indicadores mostram que se em Teixeira tivesse dois turnos, Timóteo e Bocão ganhariam no primeiro turno, ou seja, com mais de 50% dos votos válidos, e podendo chegar, na reta final, a cerca de 60%.

Dificilmente irá surgir um fato novo que venha reverter essa tendência do quadro da política teixeirense. O movimento de massa é previsível.


Dilvan Coelho



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