Penélope Sebosa quer ser deputada… Quem vai parar a Rainha?
Em tempos de movimentações pré-eleitorais, quando até o vento parece ter lado político, surge um nome que promete agitar as estruturas (ou pelo menos o salão de festas) da cidade cinematográfica de Brocochó das Treitas. O nome é Penélope Sebosa — “novo” na disputa eleitoral, mas absolutamente consolidado no quesito comando nos bastidores.
Nunca disputou uma eleição, é verdade, mas já governa como se o trono fosse vitalício. Afinal, em Brocochó das Treitas, o prefeito fictício é ninguém menos que o marido de Penélope. Coincidência? Claro, como em qualquer bom roteiro de ficção.
A rainha, que já articula com uma leveza digna de quem está servindo chá da tarde, conquista apoiadores com a naturalidade de quem oferece brigadeiro em festa infantil. Sua influência é tanta que até o vento da cidade parece pedir licença para soprar.
E quem ousa contrariá-la? Bem… quem não se curva diante dos caprichos reais acaba esmagado sem cerimônia. Não por decreto, mas por uma força quase invisível que só os grandes estrategistas dominam.
Se antigamente a pergunta era:
– E agora, quem poderá nos defender?
Hoje, os súditos já se acostumaram a sussurrar:
– Quem poderá nos representar?
Enquanto isso, os poucos resistentes — aqueles que não comungam das ideias da rainha — apenas murmuram com um certo receio:
– Quem vai parar a Rainha?
E, claro, como manda o manual da boa ficção, qualquer semelhança entre Penélope Sebosa e a realidade é pura coincidência. Aqui é tudo obra da imaginação. Inclusive Penélope Sebosa… que, dizem, é fictícia. (Ou será que não?)
Cenas dos próximos capítulos.