Prefeitura de Teixeira de Freitas gasta R$ 666.345,00 com serviço de borracharia
Está difícil até mesmo para os mais leais súditos da atual administração do prefeito João Bosco explicar os valores exorbitantes contidos nas licitações municipais.
Desta vez, o alvo da denúncia da população é o fato de a Prefeitura de Teixeira de Freitas gastar mais de meio milhão de reais em reforma de pneus.
A atual administração, antes vista como a esperança de Teixeira, cada dia mais desce ladeira abaixo sem freio, sem rumo e sem solução.
Escândalos da gestão já são tão comuns que nem mesmo assustam mais a população, acostumada aos desmandos, incompetência e falta de administração do prefeito.
Um internauta, usando de uma rede social, resolveu fazer uma simples operação básica de matemática para comprovar o que considera um absurdo, chegando a seguinte situação:
Se uma colagem de pneu custa em média R$ 7,00, então teríamos 95.192 colagens com o valor de R$ 666,345,00.
Ainda atentando aos fatos, se um veículo furasse os 4 pneus de uma vez, daria para se fazer a colagem de 23.798 veículos.
Partindo do pressuposto de que a prefeitura tenha uma média de 200 carros ( acredito que nem tenha isso tudo!), daria para se fazer a colagem dos quatro pneus de cada carro 119 vezes.
Mais de meio milhão de reais investidos em manutenção de pneus, quando, na realidade, a maioria dos veículos da prefeitura são alugados, e o próprio prefeito afirmou em um programa de rádio que a responsabilidade por tal manutenção seria do dono dos veículos.
Diante de tal afirmativa do chefe do Executivo municipal, confrontando com o valor de R$ 666.345,00, se chega a conclusão que, talvez, por reconhecer o caos e o abandono que se encontra a cidade, com ruas intransitáveis, que causam diversos prejuízos diários aos motoristas, o prefeito tenha se sensibilizado com a situação de seus funcionários e resolveu assumir as despesas dos proprietários de veículos locados, ciente que as ruas de Teixeira de Freitas não passam de armadilhas, que cada dia mais aumentam e colocam em risco seus motoristas e moradores, assumindo, assim, que a responsabilidade ( ou a falta dela) seja de ninguém além dele mesmo.
Por Viviane Moreira/Repórter Coragem