“Roger Galetos”, tem prisão mantida por Alexandre de Moraes, outras duas pessoas de Teixeira de Freitas são liberadas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão de 942 pessoas acusadas de participar dos atos em Brasília no último dia 8 de janeiro e liberou outros 464 suspeitos que estavam detidos nos presídios da Papuda (homens) ou da Colmeia (mulheres).
A decisão ocorreu após a análise das 1.459 audiências de custódia com presos durante a invasão ao Congresso, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal ou no acampamento em frente ao quartel-general do Exército na capital federal.
Audiência de custódia é um ato do Direito processual penal em que o acusado por um crime, preso em flagrante, tem direito a ser ouvido por um juiz, ao qual cabe avaliar eventuais ilegalidades em sua prisão. Com base no relato dessas audiências, Moraes definiu quem seguirá preso e quem poderá responder ao processo em liberdade.
Dentre os presos que tiveram a prisão convertida em preventiva, está o nome do empresário morador de Teixeira de Freitas, Rogério Souza Lima, mais conhecido como “Roger Galetos”.
Além dele, também aparecem na lista, mas de liberados pela justiça, as moradoras do município teixeirense, Luciana Faskomy Doria e Flávia Soares Pereira.
Prisão convertida
Contra esses, segundo o ministro, há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em “organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas”. Para ele, há evidências de que esses presos praticaram crimes de atos terroristas, inclusive preparatórios, associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.