Uldurico Pinto e os jornalistas voltam a cobrar de forma forte a apuração do crime de Gel Lopes
O Presidente do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos Humanos, ex-deputado Uldurico Pinto se une aos jornalistas e volta cobrar de forma corajosa a apuração do crime do jornalista Gel Lopes, assassinado em Teixeira de Freitas no dia 27 de fevereiro de 2014 em plena via pública por bandidos que supostamente foram contratados para execução do crime e após 60 dias da ocorrência até agora o Estado da Bahia não deu nenhuma resposta à sociedade que está aterrorizada e ao mesmo tempo indignada com o acontecimento.
No programa de Tyago Ramos que acontece todos os sábados na rádio Caraipe, com o nome Roda de Samba com dois toques de política, neste último sábado foi inteiramente dedicado a cobrança da apuração do crime de Gel Lopes, aonde vários jornalistas participaram, entre eles o Jornalista Áthylla Borborema, sócio do site Teixeira News; o radialista Edvaldo Alves dono do site Liberdade News; o jornalista Jotta Mendes, dono do site Repórter Coragem; Jóris Bento, filho de Gel Lopes e hoje dono do site Portal N3, Dilvan Coelho dono do blog Foco no Poder, também deram sua contribuição ligando através do telefone o radialista Lucas Bocão; o diretor da Rede Sul Bahia Uldurico Junior; e também o presidente da Rede Sul Bahia Uldurico Pinto.
Todos se pronunciaram de forma forte pedindo a apuração do crime de Gel Lopes que depois de 60 dias nada foi pronunciado pelo delegado Marcus Vinicius que está presidindo o inquérito para apurar o crime. O fato é que a classe jornalista e a sociedade, a partir de agora depois de um prazo de tolerância máximo de 60 dias, vai cobrar de forma forte do Estado uma solução para o caso. É preciso deixar bem claro que ninguém vai aceitar bodes expiatórios para justificar o crime, na tentativa de enganar a sociedade.
De todas as cobranças feitas a mais contundente foi a do deputado Uldurico Pinto, aonde ele questiona quanto custou o silencio do delegado e a quem interessa ocultar o crime, se é o Governo do Estado ou o prefeito que são as autoridades que teriam influencia sobre o delegado, ou teriam outros mandantes com tamanha influencia? O delegado chegou a falar com alguns jornalistas que o crime já estava bem próximo da elucidação. Porém depois da visita do prefeito à delegacia na segunda feira de carnaval às 17,30 horas na calada da noite do feriado, coincidentemente ou não, depois disso houve arrefecimento na apuração e o delegado não mais se pronunciou sobre o fato.
Com relação a nota de repúdio que a prefeitura fez, como também a que o suposto presidente da AIESBA fez a Jotta Mendes e a Dilvan Coelho, pelo fato do site Repórter Coragem e o Foco no Poder terem noticiado a ida do prefeito à delegacia, todos foram unânimes em criticar a atitude, tanto da prefeitura como da AIESBA, que foi usada indevidamente para incriminar os companheiros de imprensa sem ao menos ter comunicado aos dois outros membros da diretoria e tomou uma atitude isolada e arbitrária apenas para agradar o prefeito.
Um fato ficou acordado, todos os jornalistas que não estão comprometidos com a prefeitura irão continuar cobrando a apuração do crime de Gel Lopes, doa em quem doer. Ao que tudo indica o prefeito teve atitude no mínimo suspeita, quando não agilizou a entrega das gravações das imagens da Praça da Bíblia, que foi onde o jornalista passou cerca de duas horas antes do crime. As cinco câmaras instaladas são de domínio da prefeitura, e as imagens só foram entregues à polícia 8 dias após o crime, depois que foram cobradas pelo deputado e cujas gravações foram supostamente adulteradas.
Por Dilvan Coelho