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Valmir Assunção e Walter Pinheiro apertam o cerco contra os assassinos de Gel Lopes

17/03/2014 - 21h27
Valmir Assuncao e Walter Pinheiro

Valmir Assunção um deputado federal do PT aqui da região, eleito pelo MST e o Senador Walter Pinheiro uma das vozes mais expressivas do Congresso Nacional, irão lutar para que o crime de Gel Lopes, não seja mais um que caia na impunidade, é o que ambos garantiram quando estiveram em Teixeira no encontro de Rui Costa e Otto Alencar, com as lideranças regionais. O assassinato do jornalista e radialista Jeolino Lopes Xavier, o popular Gel Lopes, no último dia 27 de fevereiro, em Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia, causou a indignação de toda a classe e de políticos, que pedem providências.

Valmir Assuncao

Tanto que o deputado Valmir Assunção (PT-BA) enviou à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, na terça-feira (11), uma solicitação para que os membros da bancada visitem a cidade para investigar o caso. O parlamentar petista informa que a região possui alto índice de assassinatos de comunicólogos e lamenta a perda de mais um profissional. Quando da sua vinda a Teixeira arguimos ele se iria continuar cobrando apuração do crime, ele mais que prontamente garantiu que sim.Walter Pinheiro em entrevista a Jotta Mendes (1)

Por sua vez o Senador Walter Pinheiro concedeu ao Repórter Coragem uma entrevista contundente, garantindo que vai pedir uma investigação federal no caso, pedir ao Ministério da Justiça que tome providencias e que a Polícia Federal assuma a investigação do caso. O senador ainda destacou que o crime contra o jornalista é um atentado contra a liberdade de imprensa, “Quando matam um jornalista, tentam silenciar a voz da sociedade”, destacou o senador, que segundo ele este tipo de crime é normalmente cometido por alguém que quer encobrir seus ilícitos e enxerga na morte do jornalista uma forma de encobrir ilícitos.

Aqui é que está o X do problema: a quem interessa encobrir ilícitos neste momento?Walter Pinheiro

Continuando as indagações pergunta-se: quem presumidamente poderá está cometendo ilícitos que precisam ser encobertos? Continua o Senador: “Não podemos aceitar, vamos cobrar do Ministério da Justiça uma investigação séria, mais que isso, vamos cobrar que os criminosos sejam punidos e que os jornalistas que laboram nessa região tenham garantia de vida, não podemos admitir que aqueles que lutam pelos interesses da sociedade, tenha sua voz cerceada, como aconteceu com o jornalista Gel Lopes”. (Concluiu o Senador)

Certamente se estes questionamentos fossem feitos por algum dos jornalistas locais, eles seriam penalizados como já aconteceu com nosso Blog Foco no Poder, por causa de uma única frase colocada numa matéria do Repórter Coragem, em que o prefeito foi “supostamente” ser ouvido pelo delegado que está apurando o caso. Frase esta que os assessores do prefeito insistem em afirmar que teve segundas intenções: “O CERCO ESTÁ APERTANDO E O CRIME PODERÁ SER DESVENDADO A QUALQUER MOMENTO”. Não observando eles que em baixo no comentário da matéria tem uma segunda frase que diz: “o prefeito pode ter sido ouvido apenas como uma autoridade que pode contribuir com alguma informação”.

Como agora quem está querendo a apuração do crime é um Senador da República e um Deputado Federal, ambos do PT, partido do prefeito, o que irão dizer agora os advogados do governo de João Bosco, que vem tentando silenciar a imprensa, intimidando os poucos órgãos que pedem apuração do crime e que não estão na folha de pagamento da Prefeitura. Diante disso surge mais uma pergunta: Eles agora também irão se voltar contra a Rede Sul Bahia de Comunicações, que é do aliado do Prefeito, antes dele cobrar de forma contundente a apuração do crime?

Estas perguntas precisam ser esclarecidas para a Sociedade, que está ansiosa por todas essas respostas. A palavra está com o prefeito. Fala prefeito!!!

Deixamos inclusive espaço reservado no Repórter Coragem, para que o prefeito possa se manifestar, porem, queremos que a manifestação seja do prefeito e não dos seus assessores.

Fonte Foco no Poder


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