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Polvos de crochê auxiliam bebês prematuros no Hospital Luís Eduardo Magalhães

08/03/2018 - 10h47

Desde o dia 21 de fevereiro que o Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, tem utilizado uma nova terapia na unidade neonatal. Batizada de “um polvo de amor”, a técnica consiste em usar polvos feitos de crochê na recuperação dos recém-nascidos nas incubadoras. A prática surgiu na Dinamarca, em 2013, e vem sendo bem aceita nos melhores hospitais do Brasil.

A ideia de importar o projeto dinamarquês foi da Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros de Porto Alegre, que identificou melhorias nos sistemas cardíacos e respiratórios, além de um aumento no nível de oxigênio no sangue dos bebês que fizeram amizade com os polvos.

   Por questão de segurança, os brinquedos devem ser 100% de algodão, para poderem ser lavados, e com oito tentáculos de, no máximo, 22 centímetros.

A intenção é de que, quando abraçado, o polvo transmita calma e proteção ao recém-nascido, já que os tentáculos se remetem ao cordão umbilical e causam a sensação de segurança parecida à do útero materno.

O IGH, que administra o hospital, apoia a proposta inovadora aplicada pela equipe liderada pela neonatologista Ivone Koyama e pela coordenadora de enfermagem da unidade neonatal, Sahasla Menezes, que tem tornado o ambiente mais acolhedor e confortável para os bebês.

   “Percebemos que o bichinho fez a diferença no comportamento e na recuperação dos recém-nascidos. Eles apresentaram melhorias no sistema respiratório e cardíaco e também têm tido um sono mais tranquilo. Esse projeto é mais uma ação de humanização inserida no Luís Eduardo Magalhães para reforçar a nossa preocupação em prestar um atendimento de qualidade aos usuários do SUS“, destacou a equipe.


Por Ascom/HRDLEM

Edição Bell Kojima/Repórter Coragem



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