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11 tiros na porta de colégio resultam em luto para toda a cidade com a morte do radialista Ivonaldo Batista

25/07/2015 - 21h11
Ivonaldo Batista

O Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, sob coordenação do perito Paulo Libório, esteve na sexta-feira, 25 de julho, no local da execução ao professor e radialista, Ivonaldo Batista dos Santos, de 48 anos, no prédio do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, na Rua Irmãos Andrada, bairro Jaqueira, em Itamaraju, para realizar os trabalhos de criminalística legal no local do crime.

O corpo de Ivonaldo foi levado ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues de Itamaraju (IML), e após exames detalhados, divulgaram que o professor foi executado com 11 disparos de arma de fogo que atingiram: um no olho direito, dois no abdômen, cinco no braço esquerdo e três na perna esquerda. Os exames ainda concluíram que se tratava e um revólver de calibre 38 e que os criminosos usaram mais de uma arma na execução.

Ivonaldo havia saído na sexta-feira para ir se inscrever numa pós-graduação da UNEB, que estava acontecendo no referido prédio onde ocorreu o crime. Chegando ao local, ele lembrou das fotografias que esqueceu em casa e ligou para um mototaxista buscar. Quando a entrega chegou, ele saiu ao portão e dois homens que estavam em uma bicicleta aproximaram e efetuaram os disparos.

Além do mototaxista, havia estudantes no portão da escola, que se assustaram com o crime. Testemunhas disseram que a ação dos bandidos foi muito rápida e não levaram nenhum dos pertences do professor. A vítima ficou no chão com as fotos e o dinheiro que iria pagar o serviço de mototaxi.

Ninguém sabe qual tenha sido a motivação do crime e, até o momento, ninguém sabe se Ivonaldo tinha alguma rixa que poderia motivar vingança. Os bandidos que o executaram saíram calmamente na bicicleta pela rodovia BA-489, e também não esconderam os rostos durante o crime.

Ivonaldo era radialista, professor universitário e servidor da Câmara Municipal de Itamaraju. Ele apresentava o programa matinal na Rádio Extremo Sul AM de Itamaraju. Era evangélico, membro da Primeira Igreja Batista, onde o corpo foi velado.

Todos os colegas de docência, de igreja e da imprensa, receberam com muito pesar essa triste notícia. Pede-se as autoridades que apurem o crime, para que a execução desse profissional não fique impune.

Fonte Sulbahianews


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