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Falsas Oscips faturaram R$ 360 mi na Bahia em cinco anos

05/11/2015 - 20h35
Policia Federal

Entre 2010 e 2015, a estimativa da Controladoria Geral da União é que dois grupos envolvidos na Operação Infecto faturaram R$ 360 milhões só na Bahia, dos quais R$ 80 milhões apenas em Barreiras. As estimativas são baseadas em dados do Tribunal de Contas dos Municípios. De acordo com Adilmar Gregorini, chefe da Controladoria Regional da União na Bahia, os pagamentos eram depositados em uma conta identificada como “conta master”, específica do termo de parceria com as prefeituras.

Em entrevista coletiva na tarde de quinta-feira (5), Gregorini afirmou que já existem dois inquéritos em andamento, dos quais um tem como alvo o prefeito de um dos municípios envolvidos, mas seu nome não foi revelado. O outro inquérito investiga servidores do TCM e da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que ainda não foram identificados. Há indícios de que o prefeito e os servidores tenham recebido valores em suas contas bancárias pessoais.

A operação investiga organizações criminosas suspeitas de praticar desvios de recursos públicos, sonegação de tributos e lavagem de dinheiro, utilizando-se de entidades supostamente sem fins lucrativos, qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Fonte Bahianoticias


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