Familiares de Gilberto Arueira cobram em reunião com Argenildo Fernandes agilidade no julgamento dos acusados
Familiares do empresário Gilberto Arueira Azevedo de 40 anos, que foi executado deitado ao chão, pelos policiais militares da Caema, Santo Aparecido Andrade Moreira de 34 anos, Aurélio Sampaio Costa de 35 anos, e Wanderson Ferreira da Silva de 33 anos, na tarde de sexta-feira 24 de setembro de 2010, dentro da loja Celular & Cia.
Familiares se reuniram na tarde desta terça 28 de março com o juiz criminal Argenildo Fernandes dos Santos, de quem os mesmos, cobraram agilidade no processo de julgamento dos policiais que continuam exercendo sua funções livremente na Caema, enquanto esperam pelo julgamento.
Participaram da reunião a matriarca da família Arueira, dona Edite Arueira, que pela primeira vez participa diretamente da cobrança de punição do caso, em razão da sua saúde debilitada desde a perca de seu filho, também participaram da reunião os irmãos de Gilberto Arueira, Gideilson Arueira e Gilmara Arueira, além da esposa de Gideilson e uma tia da vítima, que também acompanhou toda movimentação.
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Os familiares saíram da reunião, satisfeito com o que ouviram do juiz Argenildo Fernandes, que adiantou para família, que fará uma audiência no próximo dia 24 de abril, quando ouvirá testemunhas do fato. Ao todo são cerca de 40 testemunhas arroladas ao processo.
O juiz também disse a família, que pretende realizar, caso não haja nenhum recurso por parte dos acusados, o julgamento do caso até o mês de julho de 2012, fato que agradou os familiares de Gilberto Arueira, que ouviram do juiz a esperança de que os culpados serão punidos e acreditam que essa é uma forma de fazer justiça à morte de Gilberto Arueira.
Ao deixar a reunião e conversar com os diversos órgãos de imprensa que aguardavam pela fim da reunião, o irmão de Gilberto, Gideilson declarou, “que os culpados por esse crime sejam punidos e que tudo seja resolvido”.
“Não vai curar a dor da família, mas pelo menos a gente vai ver que a justiça vai ser feita. Com certeza a justiça vai ser feita. A dor não passa, mas pelo menos vai aliviar um pouco de ver os culpados sendo punidos por esse crime”, concluiu Gideilson.
Muito emocionada ao lembrar-se do filho, dona Edite Arueira declarou ao conversar com a imprensa: “Sinto muita falta do meu filho, que era o que me ajudava, ajudava o pai. Eu estou sofrendo demais, meu Pai, estou sofrendo demais, demais. Meu filho mais velho que eu tinha, trabalhador, direito, sempre foi uma pessoa muito honesta, não brigava com ninguém, só vivia sorrindo pra todo mundo, tinha amizade com Deus e o mundo”, desabafou dona Edite Arueira, mãe de Gilberto.
A família ainda adiantou para nossa reportagem, que aproveitará a vinda do governador Jacques Vagner à região na quinta-feira 29 de março, para cobrar novamente punição para os culpados.
Por Jotta Mendes/reportercoragem