Polícia

Familiares do carpinteiro Aurelino cobram agilidade no processo e tem primeira audiência marcada

08/08/2012 - 09h15

Familiares do carpinteiro Aurelino Ângelo Custodio, de 64 anos, morto entre os dias 12 e 19 de novembro de 2011, mais que teve seu corpo

ocultado no fundo de seu próprio estabelecimento comercial, que fica na Rua Mauá no Centro de Teixeira de Freitas, sendo que seu corpo só foi encontrado em 08 de fevereiro, quando os assassinos Cosme Souza dos Santos, de 24 anos, e Maria Nilce Pereira de Jesus, de 47 anos, acabaram relatando onde estava o corpo.

O achado do corpo e a incriminação dos acusados, só foram possíveis depois de um minucioso trabalho de investigação feito pelo delegado Charlton Fraga Bortolini, juntamente com seu Serviço de Investigação, que trabalharam de forma intensa após o registro do desaparecimento, que só foi registrado cerca de 60 dias após seu desaparecimento.

Este detalhe fez com que Charlton Fraga e sua equipe, começassem a desconfiar da esposa da vitima, que se quer teria registrado a queixa de seu sumiço, fato que foi feito por um dos filhos da vitima, que estranhou o fato de o pai não aparecer para lhe visitar, foi à residência do mesmo, quando foi informado pela esposa da vitima, que o mesmo estava desaparecido.

Além de não registrar a queixa pelo desaparecimento de Aurelino, sua esposa Maria Nilce, começou a se desfazer dos bens do casal, vendendo um veiculo que pertencia a vitima, chegando também a vender o prédio onde a vitima mantinha sua carpintaria, fato que aumentou a desconfiança da equipe de Charlton Fraga, que intensificou a investigação e acabou descobrindo, que a esposa, e o ajudante de carpintaria Cosme Souza, teriam matado a vitima e ocultado seu cadáver.

Desde a descoberta do crime, Maria Nilce e Cosme se encontram presos por força de um mandado de prisão preventiva, que foi requisitado por Charlton Fraga e aceito pelo juiz Argenildo Fernandes.

Insatisfeito com demora para que seja marcada a audiência do caso, os filhos do carpinteiro reuniram amigos, que, vestidos de uma camiseta em homenagem á vitima, foram ao foro de Teixeira de Freitas na tarde de terça-feira 07 de agosto cobrar do juiz Argenildo Fernandes dos Santos, que fosse marcada a referida audiência, como o juiz estava realizando um júri no momento que os manifestantes chegaram, o juiz acabou marcando através de sua assessoria, uma audiência de instrução e julgamento para o dia 20 de agosto.

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A marcação da audiência foi comunicada ao advogado da família Jonatas Andrade, que comunicou aos familiares. Eles então decidiram se encaminhar até o local, onde o carpinteiro foi encontrado morto, para fazer um manifesto com faixas lembrando a memória da vitima.

Na audiência que ficou marcado para 20 de agosto as 08h30min, quando serão ouvidos os acusados e as testemunhas, espera-se que o juiz possa designar a data do júri, ou ainda marcar uma nova audiência.

Por Jotta Mendes/reportercoragem


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