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Juiz do Prado decreta prisão preventiva de casal suspeito de ter matado o filho de 09 meses

08/12/2016 - 17h06
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A Justiça determinou a prisão preventiva do casal suspeito de ter matado o próprio filho de 09 meses de vida, Pedro Silva Carneiro, fato ocorrido no dia 29 de outubro. O casal teria simulado que o bebê teria se soltado da cadeirinha, abrido a porta da caminhonete e caído, com o veículo em movimento, quando vinham de uma praia, no interior da cidade do Prado. Logo após o depoimento dos pais, o delegado responsável pelo inquérito policial, Júlio Telles, encontrou contradições nos depoimentos dos pais do bebê, Jorge Mendes Carneiro Junior e Erisângela Santos Silva, e as investigações apontaram para uma morte por espancamento.

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A prisão preventiva foi expedida pelo Juiz de Direito, Dr. Leonardo Coelho, nesta quarta-feira (07). O casal já estava preso por força de um mandado de prisão temporária, prazo que seria encerrado na próxima sexta-feira (09). Diante das dúvidas e contradições, o delegado Júlio Telles já havia pedido a exumação do corpo da criança, que ocorreu no último dia 22 de novembro. Segundo o laudo médico, a criança apresentava uma fratura no maxilar, inclusive com a quebra de um dente, além disso, também foram constatadas fraturas em três ossos do crânio, sendo estas, a causa da morte. Segundo a perícia, as fraturas são incompatíveis com a queda narrada pelos pais.

Foi realizado ainda uma reconstituição do suposto acidente narrado pelos pais, e o laudo conclusivo foi importante para o pedido de prisão preventivo. O casal segue preso na carceragem da Delegacia Territorial de Teixeira de Freitas, e segundo o delegado, eles deverão ser transferidos para o Conjunto Penal nos próximos dias. O delegado explicou ainda que inquérito já foi encaminhado para a justiça de Prado e que as investigações foram concluídas e os procedimentos a partir de agora estão a cargo da Justiça Criminal do Prado. Segundo a defesa do casal, não houve uma agressão, uma violência contra o filho, mas, um acidente, um descuido, uma fatalidade.

Fonte Edvaldo Alves/Liberdadenews


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