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Oito horas depois, PM consegue render homem e regatar criança que era mantida refém pelo pai

27/12/2013 - 04h31
Oito horas depois Polícia Militar consegue render homem e regatar criança que era mantida refém nos braços do pai (1)

O episódio começou por volta das 19h35, quando, após agredir sua esposa, de prenome Naiara, Jorge Teixeira dos Santos Júnior, o “Júnior de Baguiar”, tomou sua própria filha, um bebê de apenas dois meses, e, de posse de um facão e uma faca, ameaçava matar a criança caso a mãe não voltasse para casa.

Júnior teria agredido Naiara com socos. Após a agressão, a vítima teria chamado a polícia. Ao saber disso, Júnior, para tentar conseguir o perdão da esposa, teria tomado o bebê do casal, uma menina de apenas dois meses, e ameaçava matar a criança caso houvesse intervenção da polícia.Oito horas depois Polícia Militar consegue render homem e regatar criança que era mantida refém nos braços do pai (39)

Ele queria que Naiara voltasse para casa, a todo tempo pedia perdão por tê-la agredido, mas, não queria intervenção policial no fato, o que acabou estendendo uma longa negociação entre a Polícia Militar e Júnior, que em determinado momento começou a dialogar de forma mais áspera, em forma de desabafo, quando falava sobre ter sido agredido numa ocasião que foi preso pela PM.

A negociação se estendeu por toda noite de quinta-feira, 26 de dezembro, só terminando às 3h15 da madrugada de sexta-feira, 27 de dezembro, quando, cerca de 10 minutos antes, a menina teria deixado o local nos braços da mãe, sendo levadas para outro lugar.

Por volta das 2h45 da madrugada, cinco homens lotados na Caema entraram na residência, que fica na rua Paraíba, 441, próximo ao Bar do Edson, no São Lourenço. Cerca de cinco minutos depois, a mãe do bebê adentrou ao local, saindo em seguida com a criança nos braços, para alívio de dezenas de pessoas que acompanhavam o desfecho do caso do lado de fora da casa.Oito horas depois Polícia Militar consegue render homem e regatar criança que era mantida refém nos braços do pai (30)

Cerca de 10 minutos depois da saída da mãe com o bebê era hora de Júnior deixar o local, sendo preso e colocado numa viatura da Polícia Militar e levado àsede da 8ª Coorpin, onde seria apresentado ao delegado de plantão.

Todo o processo de negociação foi comandado, a princípio, pelo tenente-coronel Paulo Silveira, que ao não obter êxito rapidamente, convocou reforço da Caema, que compareceu ao local com, aproximadamente, 15 homens em três viaturas comandadas pelo major França, que negociou por um tempo com o acusado, depois colocou em prática uma ação tática que pôs fim ao sofrimento de todos que esperavam pelo desdobramento do fato.

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Júnior teria agredido Naiara sobre efeito de droga; ele mesmo admitiu ser usuário, tendo passagem pela polícia, preso acusado de tráfico de drogas. O acusado já possui uma extensa ficha de problemas dessa natureza e agora será apresentado ao delegado de plantão, devendo ser enquadrado na Lei Maria da Penha, por agressão a sua esposa, depois deverá responder pelo crime de cárcere privado.

Por Jotta Mendes/Repórter Coragem


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