Infanticídio

Pai é preso por matar o filho de 2 anos afogado em bacia para fazer a ex-mulher ‘sofrer’

20/09/2019 - 19h49

Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, foi preso na noite de quinta-feira, 19 de setembro, em Campo Grande, por matar o próprio filho de apenas 2 anos afogado em uma bacia em sua residência. De acordo informações da polícia, Evaldo “relatou com frieza” que matou o filho Miguel Henrique dos Reis Zenteno porque a mãe da criança o traiu e ele “queria a fazer sofrer”.

Os médicos que atenderam a criança no hospital desconfiaram de violência e chamou à polícia, Evaldo mentiu sobre o caso e, após se contradizer em versão de assalto e sequestro, ele acabou confessando o crime. Ele foi preso na Santa Casa de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Evaldo contou que ligou para um amigo e contou que havia sido traído pela mãe da criança, sua ex-companheira de 21 anos e queria fazê-la sofrer. O amigo então orientou que ele matasse o filho, informou a polícia.

De acordo o boletim de ocorrência, Evaldo disse que não tinha coragem de matar o filho e o amigo falou que faria isso junto com outra pessoa. Ele então foi para casa e lá afogou o filho em uma bacia.

O rapaz levou o filho no próprio carro para a Santa Casa e lá disse que bandidos tinham sequestrado a criança e como não tinha dinheiro para pagar resgate, a jogaram no rio Anhanduí e por isso ela se afogou. Mesma versão dada inicialmente à polícia.

A morte do menino foi constatada uma hora após ter dado entrada no hospital. A roupa que ele vestia – uma camiseta, um short e um par de calçado – foi recolhida pela polícia, assim como a bacia usada para afogá-lo e a toalha que o pai usou para secá-lo.

Evaldo foi autuado em flagrante por homicídio. Ele teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. O pai dele também está preso.

Segundo a polícia, o pai de Evaldo foi flagrado enquanto estuprava duas crianças de 6 e 9 anos, no município de Aquidauana, região leste do estado. O crime ocorreu no dia 23 de junho de 2017 e as investigações apontaram que ele atraía as vítimas com doces e adesivos infantis.


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