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Raptores: PRF divulga detalhes sobre operação em que 5 foram presos no Extremo Sul; assista

21/11/2018 - 13h59

Na manhã desta quarta-feira, 21 de novembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou detalhes sobre a Operação Raptores, deflagrada junto ao Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/Central), em parcerias com as superintendências da Bahia e de Minas Gerais.

A ação visou desarticular uma quadrilha que falsificava documentos de carretas para que circulassem com excesso de peso. O esquema envolvia pessoas dentro dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).

Por volta das 10 horas, o chefe de operações da PRF na Bahia, Jefferson Almeida, esteve na sede do Ministério Público do Estado da Bahia em Teixeira de Freitas, com parte da equipe que contou com 150 policiais.

Jefferson Almeida, chefe de operações da PRF na Bahia

Ele informou que, no Extremo Sul, foram cinco pessoas presas nos municípios de Teixeira de Freitas (4) e Itamaraju (1), que serão conduzidas ao Espírito Santo. Após as prisões, um levantamento deve indiciar os envolvidos e seus respectivos crimes.

O envolvimento dos indivíduos foi identificado através de uma investigação minuciosa das ocorrências de 1.264 acidentes com esses veículos adulterados, resultando na morte de 123 pessoas nas rodovias do ES.

Ao todo, foram 15 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão no Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais.

O grupo praticava adulteração irregular em veículos de carga (inserção de eixo, ampliação ou redução do chassi), transformações e alterações cadastrais de veículos no RENAVAM, retirada de restrição administrativa e/ou judicial sem devida vistoria, supressão de restrição de grande monta, comércio de Certificado de Registro de Veículo para legalizar veículos com restrição judicial ou de roubo/furto, adulteração de elementos de identificação veicular etc.

A quadrilha usava eixos e peças de carretas já envolvidas em acidentes, desgastadas e com problemas estruturais irreversíveis para fazer as adulterações.

Documentos de um reboque de carro de passeio foram usados para fazer a adulteração a fim de que servisse em uma carreta.

A relação do nome dos presos não foi divulgado.


Por Elizeu Portugal/O Sollo

Edição Bell Kojima/Repórter Coragem

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