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Justiça decreta quebra de sigilo bancário da Petrobras e de ex-diretor

09/05/2014 - 08h54
Petrobras

Ao acatar pedido do Ministério Público, a Justiça Federal do Paraná decretou, nesta quinta-feira (8), a quebra do sigilo bancário da Petrobras nas transações financeiras realizadas a partir de contratos firmados entre janeiro de 2009 e dezembro do ano passado, para a construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. O empreendimento da estatal no estado da Região Nordeste é alvo de suspeitas de superfaturamento. O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos presos pela operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), também terá os dados de suas contas bancárias devassados a pedido da Justiça. Outras seis pessoas, entre elas duas mulheres apontadas pela PF como filhas de Paulo Roberto, também serão investigadas. Foi autorizada ainda a quebra do sigilo bancário das empresas GFD Investimentos e da Sanko Sider e Sanko Serviços de Pesquisa. O objetivo da ação solicitada pelos procuradores da República é apurar o rastro do dinheiro usado para construir a refinaria pernambucana. Na operação Lava Jato, agentes da PF tentam encontrar indícios de que os recursos repassados para a obra serviram para abastecer o suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas liderado pelo doleiro Alberto Youssef. A Petrobras tem 20 dias para apresentar relatórios sobre as transferências financeiras ligadas ao empreendimento. No documento, devem constar as datas, os valores e as contas envolvidas nas transações.

Fonte Bahia Noticias


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