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O judiciário em Teixeira dá sinais evidentes de que não será tolerante com o mau uso do dinheiro público

29/03/2014 - 09h59
Justica

O MP já protocolou 5 (cinco) ações na justiça contra o Prefeito, por crimes de improbidade administrativa, uma delas condenou o prefeito e bloqueou os bens e a conta bancária dele e de um secretário, e para piorar o Tribunal de Justiça confirmou a decisão da primeira instancia. Entretanto o prefeito continua apostando na impunidade, certamente porque é do partido (PT) do governador e da presidenta.

O prefeito ganhou as eleições devido ao número de alianças que conseguiu fazer, arregimentando o maior número de apoiadores dos mais diversos partidos, com isso comprometeu o governo distribuindo todos os cargos, e assim perdeu o comando. Para piorar a situação o prefeito lançou antecipadamente a candidatura puro sangue a deputado, com isso rompeu sua base de apoio, e os piores adversários passaram a ser os apoiadores de antes, que estão magoados com o prefeito devido a ingratidão.

Segundo a aula que o Dr. Argenildo Fernandes deu na Câmara de Vereadores, existe três tipos de governo no Brasil: Patrimonialista, burocrático e gerencial. Em Teixeira tem prevalecido o patrimonialista, que é o mais danoso. Neste tipo de governo existe uma confusão entre o patrimônio público e o privado; o aparelhamento do estado funciona como uma extensão do poder do soberano; os cargos têm sido empregos rendosos e pouco tem sido exigido de quem exerce, principalmente porque falta comando, além disso, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de governo.

A administração ideal seria a burocrática aperfeiçoada com a gerencial onde os cargos públicos são providos por concursos, profissionalizando o serviço público, criando a hierarquia funcional com disciplina, com adoção da impessoalidade e da meritrocacia com rotinas e procedimentos padronizados, com a separação da propriedade pública da privada. Tudo isso aperfeiçoado com o enxugamento da máquina pública, buscando a excelência no serviço público, visando corte nos gastos e também a adoção da eficiência, eficácia e efetividade, com foco no cidadão e no resultado.

É importante que haja uma formação de consciência da população para cobrar dos governantes uma atuação visando melhor qualidade de vida para a população, através de uma atuação eficiente buscando a política de resultados. O poder está sendo usado para o beneficio pessoal e dos companheiros de partido, através do aparelhamento que está acontecendo em Teixeira. O dinheiro próprio está evadindo através de contratos milionários com empresas de fora, com isso o dinheiro não circula na cidade e provoca uma grave crise no comércio, provocando o desemprego.

Aliado a tudo isso, a falta de políticas públicas de inclusão social tem como consequência o aumento da violência. O combate à violência não pode se dar somente através de medidas repressivas que o estado pode adotar. A forma mais eficaz é através das medidas preventivas, dando aos jovens oportunidades de ocupação, quer seja com vagas nas escolas, facilitando o acesso aos estudos, e também através da pratica de esportes para não se transformar numa presa fácil do tráfego de drogas, a maior chaga da sociedade.

Por Dilvan Coelho/Foco no Poder


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