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O rombo deixado por João Bosco nas contas do município

07/03/2017 - 15h23

Eu nunca tive dúvida de que João Bosco entraria para história como o pior prefeito da história de Teixeira de Freitas.

Quando foi anunciado o rombo de mais de 180 milhões, foi como se um filme passasse na minha cabeça, “João Bosco roubou?, Eu já sabia!”.

Nunca se viu tanta pirotecnia numa gestão só.

Acho até que o rombo seja maior; talvez a atual gestão não tenha chegado a todos os pormenores.

   Se investigar os contratos fraudulentos que foram feitos para beneficiar: empresas de Camaçari, Lauro de Freitas e região metropolitana de Salvador vão descobrir muito mais. Vai descobrir que pagamos milhões, onde não valia mil.

Contratos feitos ao bel-prazer, só para beneficiar a correligionários, que nunca colocaram um prego em Teixeira de Freitas.

Vai descobrir que pagamos caro por um plágio de um programa de habitação, o qual foi “pescado” no Google.

Não podemos esquecer contrato fraudulento para um programa de computador; este é objeto de investigação pela Polícia Federal.

Os processos licitatórios eram direcionados, como foi denunciado uma vez por Dilvan Coelho.

Um prefeito que decreta estado de emergência no inicio da gestão, sem qualquer emergência, só tem um objetivo, roubar. Isso foi me dito por importante político, tão logo ele tomou conhecimento que João Bosco teria decretado estado de emergência.

   Não se pode esperar menos que isso em um governo onde jornalista é morto, estado de emergência é decretado, prefeito tem os bens bloqueados. E diversas vezes Polícia Federal passa a fazer visitas constantes ao gabinete do prefeito.

Agora é amargar uma divida de 180.577.449,49

Eu diria que a dívida é impagável, mas precisamos caminhar e olhar para o futuro.

O rombo é coisa do passado, vamos ao trabalho.


Jotta Mendes é radialista e repórter


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