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Realizações do governo

26/11/2018 - 16h07

REFORMA ADMINISTRATIVA

O governador, Rui Costa (PT), deve encaminhar até a próxima semana, para a Assembleia Legislativa, projetos de lei com mudanças na estrutura administrativa e na previdência do estado. A proposta, que tem como objetivo cortar gastos no Executivo e elevar contribuição previdenciária de servidores, cuja alíquota deve subir de 12% para 14%.

De acordo Rui, a privatização de empresas é considerada pouco eficiente, levando em consideração o déficit que já ultrapassa os R$ 4 bilhões, por isso, na reforma administrativa, é estudada pelo governador a extinção de estatais, entre elas a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e a Bahia Pesca. A situação da Bahia ainda é privilegiada em relação a outros estados, que não pagam salários e 13º, com previdências quebradas.

INSOLVÊNCIA DOS MUNICÍPIOS

Os municípios, na sua grande maioria, estão insolventes, as receitas cada dia diminuem mais e as despesas aumentam. Em estados como Minas Gerais, as prefeituras estão fechando as portas, e os serviços essenciais não estão sendo executados. Mesmo na Bahia, muitos municípios não vão conseguir honrar com os salários e 13º.

Em Teixeira de Freitas o prefeito tem conseguido manter os salários em dias com muito sacrifício e, mesmo assim, o pagamento dos fornecedores está sendo comprometido.

A partir do ano novo o prefeito, Temóteo Brito, tem dado sinais evidentes que vai fazer uma reforma administrativa e demitir contratados visando colocar as finanças em dias. O prefeito vem cobrando dos secretários mais ação política, quando nos 2 primeiros anos só queria falar de gestão.

ANIVERSÁRIO DA POLICLÍNICA

Na tarde da terça-feira, 20 de novembro, foi realizado um encontro em comemoração ao 1º aniversário da Policlínica Regional de Saúde de Teixeira de Freitas. O evento aconteceu na recepção da Unidade, reuniu secretários de Saúde de municípios que participam do consórcio, equipes de marcação, funcionários do setor, a administração do Consaúde e da Policlínica e a imprensa para um momento de bate-papo e reflexão sobre a trajetória de conquistas e avanços da unidade.

De acordo a diretora-geral da Policlínica, Lizandra Amim, em um ano de funcionamento da unidade foi possível realizar mais de 76 mil exames e consultas, dentre eles, muitos que antes não eram oferecidos na região, além de ser possível, graças à competente equipe da Policlínica, proporcionar atendimentos humanizados e de forma individual.

ELEIÇÃO DA CÂMARA

A Câmara de Vereadores de Teixeira de Freitas deverá eleger a sua nova diretoria para o próximo biênio no dia 12 de dezembro, na última secção do ano. Na medida em que vai afunilando o processo, o número de pretensos candidatos vai diminuindo. Os nomes que foram ventilados são: Sargento Berg, Bernardo Cabral, Joris de Gel, Marcílio Goulart e Ronaldo Cordeiro.

Porém, a tendência é que os candidatos da base do governo venham apoiar Ronaldo Cordeiro, que tem o apoio do atual presidente, Agnaldo Teixeira.

Restaria o nome de Marcílio Goulart, que poderia tentar como candidato de oposição, entretanto, ele vem dando sinais de que não vai colocar uma chapa para sofrer uma derrota acachapante, quando o número de votos que ele poderia contar é apenas 4 com o dele e 15 votariam no candidato oficial.

Tudo leva a crer que Ronaldo será candidato único.

REALIZAÇÕES DO GOVERNO

Na tribuna da Câmara os vereadores da base aliada vêm fazendo uma defesa vigorosa do governo Temóteo Brito, apontando as inúmeras realizações da gestão que a cada dia vem ganhando força. Os dois discursos mais acalorados foram os dos vereadores Ronaldo Cordeiro, o atual líder do governo e futuro presidente da Casa, e do vereador Joris de Gel, que pretende retirar sua candidatura e ocupar um lugar na mesa diretora.

Os dois principais vereadores que hoje fazem oposição ao governo, Jonathan Mollar e Marcos Belitardo, vêm fazendo um trabalho consciente, cobrando ações do governo nos setores que eles julgam mais prioritários, como saúde e infraestrutura. Quando o trabalho de oposição é equilibrado, serve de farol para a gestão, no sentido de corrigir rumos.


Por Dilvan Coelho/Foco no Poder

Edição Bell Kojima/Repórter Coragem

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