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Além de zika vírus, beijo no carnaval pode transmitir HPV, herpes e outras doenças

08/02/2016 - 17h52

Rio de Janeiro Street Carnival

No início do Carnaval deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz fez um alerta:

Há risco de transmissão do zika vírus pela saliva, e que era para os foliões tentassem evitar beijar pessoas contaminadas durante a festa.

Mas os foliões não devem se preocupar apenas em pegar zika pelo beijo. Outras doenças também são transmitidas pela saliva.

O infectologista supervisor do pronto-socorro do hospital Emílio Ribas, em São Paulo, Ralcyion Teixeira, afirma que uma das doenças mais comuns em épocas como o Carnaval é a mononucleose, também conhecida como “a doença do beijo“, e o citomegalovírus.

O especialista afirma que a mononucleose causa febre, dor de garganta e vermelhidão, e os sintomas se manifestam de uma a duas semanas depois do contato. O beijo também pode transmitir o herpes simples, que é transmitido quando a pessoa tem uma lesão ou úlcera.

O infectologista diz que a prevenção de doenças na boca envolve alguns cuidados básicos, como ir ao dentista e fazer a higiene adequada de duas a três vezes ao dia.

Teixeira reafirma que o vírus HIV não é transmitido pela saliva.

Um golinho na bebida de alguém durante o Carnaval pode transmitir doenças também, como sarampo, gripe, catapora, caxumba ou coqueluche. Compartilhar um cigarro também pode contaminar a pessoa. Emprestar o batom para uma amiga ou para uma conhecida não oferece risco, pois só entra em contato com os lábios.

O sexo oral sem proteção também pode ser arriscado e transmitir herpes, sífilis, clamídia e HPV.


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