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Estados Unidos denuncia Cuba por tráfico de pessoas por programa Mais Médicos

22/06/2019 - 15h57Por: Bell Kojima

Os Estados Unidos incluiu Cuba na “lista negra” de tráfico de pessoas e diz que os participantes do programa Mais Médicos são explorados. O relatório afirma que Cuba não tomou medidas contras denúncias de exploração no programa internacional.

O relatório foi apresentado na quinta-feira, 20 de junho, pelo governo norte-americano. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, diz que o governo cubano “não criminalizou todas as formas de trabalho forçado ou tráfico sexual de jovens de 16 e 17 anos”.

O documento diz que Cuba se retirou do programa no Brasil após um pedido do presidente, Jair Bolsonaro, para “melhorar o tratamento e as condições de emprego dos profissionais de saúde cubanos depois de denúncias de coerção, não pagamento de salários, retenção de passaportes e restrições no movimento”.

O relatório afirma que, o trabalho desenvolvido pelos médicos era forçado e que o governo cubano ameaçava e coagia alguns dos participantes a permanecerem no programa.

Bolsonaro, disse que “Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares”.

“Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”, escreveu no Twitter, na ocasião.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, respondeu pelo Twitter:

“Isto é o que as ideias conservadoras que imperam nos EUA confundem com tráfico de pessoas. Denunciamos esta acusação imoral, mentirosa e perversa.”

Edição: Bell Kojima


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