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Verão acende alerta para casos de câncer de pele

07/01/2019 - 12h43

Na estação mais quente do ano, aumentam as atividades realizadas ao ar livre. Além disso, a radiação solar incide com mais intensidade, aumentando o risco de queimaduras e surgimento de pintas que podem desencadear o câncer de pele. Geralmente, pintas, sardas ou sinais surgem por dois fatores: herança genética e excesso de sol. Uma grande exposição aos raios solares pode causar câncer de pele.

Segundo o médico dermatologista, José Jabur da Cunha, na capital paulista, algumas pessoas são mais suscetíveis à doença do que outras. Um dos fatores que fazem diferença é a cor da pele.

Indivíduos com predisposição genética e aqueles com a pele, os cabelos e olhos muito claros acabam desenvolvendo mais pintas no decorrer da vida por tolerarem pouco a exposição solar. Com isso, têm mais risco de câncer de pele”, explica.

Existem alguns tipos de tumor. O mais agressivo é o melanoma. Nas fases iniciais, ele se parece com uma pinta comum, mas, ao se desenvolver, assume características bem diferentes.

É por causa do melanoma que nós, dermatologistas, estamos sempre de olho nas pintas, porque o tumor, quando em fase inicial, se parece muito com uma, mas na verdade não é. Para diferenciar uma coisa da outra é que deve ser feito o exame dermatológico com regularidade e, quando necessária, uma biópsia”, ressalta o Jabur, que é especialista em câncer de pele.

No entanto, o câncer de pele não é exclusividade das peles mais claras; morenos e negros também correm risco. Em pessoas de pele negra, o melanoma aparece mais frequentemente nos pés e nas mãos.

Muitas vezes é uma mancha escura ou preta que aparece nos dedos ou na região palmar e plantar e vai crescendo com o passar dos anos”, informa o médico.

Evitar situações que podem gerar exposição solar excessiva é o melhor remédio. O dermatologista dá algumas dicas de comportamentos e hábitos que podem prevenir o câncer de pele:

  • Em dias ensolarados, busque caminhar pela sombra.

  • Antes de se expor ao sol, aplicar na pele filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. Não esquecer de passar em áreas como orelhas e lábios.

  • Quando em atividades ao ar livre, use roupas que protejam a pele, como camisetas e chapéus. Se as peças tiverem fator de proteção solar, melhor ainda.

  • Evite atividades ao ar livre nos horários de pico do sol, entre 10 e 16 horas.


Edição Bell Kojima/Repórter Coragem

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