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Sindiservim: uma máscara partidária no palco sindical – Professores e servidores resistem e escolas funcionam plenamente no 2º dia de paralisação

18/05/2023 - 18h14Por: Rubemgama

Em meio à confusão de interesses políticos e disputas pelo poder, os verdadeiros heróis desta semana foram os servidores públicos, professores, pais e alunos que, resistindo às pressões de pseudos-líderes sindicais, garantiram o funcionamento das escolas municipais. Ficou claro que, por trás de um suposto movimento de classe, o Sindiservim agia, na verdade, com uma agenda político-partidária.

Todavia, é necessário se solidarizar com aqueles que foram ludibriados e acabaram aderindo à paralisação, acreditando na promessa de uma causa legítima para a classe. É crucial enxergar além das aparências em momentos como esse, para não sermos instrumentalizados como massa de manobra em jogos de poder.

Com o tempo, a verdade prevalece: a prudência superou o terrorismo. Apesar do assédio aos alunos e famílias, as escolas funcionaram em plena capacidade e o índice de estudantes presentes em salas de aula, que já era significativo, foi ampliado no segundo dia de paralisação, consolidando assim, a derrocada final deste nefasto movimento sob a tutela do Sindiservim.

Abaixo, Ata da Reunião Negocial, realizada em 14 de março de 2023:

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Nesta atual gestão o SINDISERVIM já sentou com a administração 10 vezes e em duas delas o prefeito estava presente. Na última reunião com o governo municipal, no dia 14 de março de 2023, o Sindicato apresentou 10 reivindicações e todas foram atualizadas e estão sendo atendidas criteriosamente, a mais necessária foi a Pauta 8ª que trata-se do pagamento das gratificações, insalubridade, estímulo ao aperfeiçoamento, assiduidade e incorporação de salários, onde a gestão pediu 90 dias para atender à reivindicação e o Sindicato concordou com sua assessoria jurídica presente, que inclusive assinaram a ATA, mas o prefeito Robertinho cumpriu antes do prazo, em apenas 60 dias.

Em relação à paralisação imposta pelo SINDISERVIM, nesta quarta-feira (17/05), instituições educacionais operaram com capacidade total e o número de alunos em sala de aula, que já era expressivo no 1º dia, experimentou um aumento considerável, subindo de 67,6% para 78,4%. A funcionalidade parcial aumentou de 16,7% para 19,4% e a funcionalidade com baixo índice de eficiência operacional ficou em 2,2%.

A média geral de presença dos alunos nas escolas subiu de 72,1% para 83,7%, superando até a média geral em dias letivos normais. Apesar da intensificação do assédio aos alunos e famílias por parte dos líderes sindicais, a prática desse crime e a afronta à educação municipal não prosperaram.

O que se viu foi a acertada decisão dos alunos, pais e do Governo Municipal em manter as escolas em plenas condições de funcionalidade das aulas e da merenda escolar. É fundamental que a sociedade esteja atenta e questione as reais intenções por trás desses movimentos que se travestem de sindicais e de classe, evitando que o futuro da educação e do serviço público seja comprometido por interesses políticos escusos.

É crucial entender que os servidores que aderiram à paralisação proposta pelo Sindiservim foram, infelizmente, vítimas de manipulação. Atraídos por promessas de defesa dos seus direitos, acabam sendo usados como massa de manobra para interesses político-partidários disfarçados de luta sindical. Esses servidores são vítimas dessa situação, iludidos por líderes com agendas ocultas que desviam do verdadeiro propósito de um sindicato.

Este episódio é um alerta importante: é preciso questionar as intenções por trás desses movimentos que se travestem de representantes de classe, enquanto buscam alimentar interesses políticos-partidários. A resistência demonstrada em Mucuri deve ser um exemplo para outras regiões do Brasil, enfatizando o valor da educação acima de jogos de poder. O verdadeiro compromisso dos servidores, professores e famílias se revelou mais forte, mantendo a funcionalidade das escolas e garantindo que os alunos não fossem prejudicados pela ambição de alguns.


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