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Mulher com problemas mentais vive condições subhumanas no Colina Verde em Teixeira de Freitas

23/09/2014 - 12h15

Viviane Moreira / Opovonews

Maria da Glória Paiva de Jesus a Meire

Uma mulher de 42 anos vivem em condição sub humana em Teixeira de Freitas. Maria da Glória Paiva de Jesus, vive em um barraco de pouco mais de três metros quadrados na Rua Adonias Filho, ladeira que dá acesso ao Bairro Colina Verde.

Maria da Glória Paiva de Jesus a Meire2

Nossa equipe de reportagem esteve no local e pode comprovar a situação de miséria que a mulher, que possui problemas mentais, está abrigada.Maria da Glória Paiva de Jesus a Meire3

Maria, que prefere ser chamada de “Melre” nos contou às dificuldades que passa na triste condição que vive. A mesma informou que às vezes passa dias sem se alimentar, e que vive de doações de evangélicos e moradores do bairro.Maria da Glória Paiva de Jesus a Meire4

Bastante confusa, “Melre”, possui ainda várias feridas pela perna e não recebe nenhum tipo de assistência de Órgãos públicos. A mesma disse que procurou por várias vezes a Secretaria de Assistência Social e que a referida secretaria ficou de ir até seu abrigo e nunca ninguém apareceu.Maria da Glória Paiva de Jesus a Meire5

Moradores relataram que “Melre” vive no local há um 01 e 06 meses e que passa por muitas dificuldades.Maria da Glória Paiva de Jesus a Meire6

“Nós ajudamos esta senhora como podemos. Já ligamos para a Secretaria de Assistência Social aqui de Teixeira e até hoje ninguém nunca apareceu. Esta mulher passa muita fome, anda muito doente é de dar pena a situação dela. Diante de tantos desvios de verba, tantos escândalos do governo, ver um ser humano nesta situação é lamentável. E depois ainda falam que o governo que aí está é para o pobre. A vergonhosa atuação da Secretaria de Assistência Social de Teixeira de Freitas já não é mais segredo. Gostaria de saber para onde vai à verba destinada para ajudar estas pessoas em situação de risco e miséria”. Declarou um morador.Maria da Glória Paiva de Jesus7

O local destinado a dormida, é um cercado feito de madeira, maneira que a mulher achou para se proteger da chuva e do frio, e de possíveis malfeitores, pois a mesma teme por sua segurança. O barraco é aberto e não possui nenhum tipo de proteção. Em meio a toda tristeza que encontramos, percebemos ainda três cachorros, cheios de feridas que “Melre” trás por companhia.

“Melre” confessou a nossa equipe que há vários dias não come carne, e a única coisa que encontramos no local era um pouco de feijão que estava sendo cozido apenas com água e sal em um fogão de lenha improvisado no fundo do barraco.


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