Postos de combustíveis aproveitam boatos sobre possível falta de combustível para extorquir clientes
Um boato de que pode faltar combustível, levou inúmeros proprietários e usuários de veículos a correrem aos postos de combustíveis, para não correr o risco de ficar sem puder usar o veículo durante o período que faltar.
O episódio tem servido para que os proprietários de postos de combustíveis chegue a extorquir seus clientes, aumentando o preço dos combustíveis, sobretudo a gasolina, que é o combustível mais procurado.
O Posto Estrela por exemplo, que fica perto da Urbis, chegou a vender combustível a R$ 4,99, cerca de quase 50% sobre o valor, o que pode ser caracterizado como crime, uma vez que os combustíveis tem preço regulado e não pode sofrer aumento de uma hora para outra, sem que o ajuste seja de forma oficial.
Teve até posto que aumentou o combustível e não colocou o preço na placa, como foram de enganar o cliente, segundo o código de defesa do consumidor, este tipo de comportamento não pode existir.
O que se viu na tarde de sexta-feira, 6 de novembro e sábado 7 de novembro, foi inúmeras filas se formando nos postos de combustíveis, tinha proprietário de posto fazendo o aumento na cara dura na frente dos clientes, ou seja, o cliente entrava na fila com um preço e quando chegava na bomba, o preço era outro.
Especula-se que o boato tenha sido espalhado de forma maldosa apenas no extremo sul da Bahia, haja vista, que em todo o Brasil e situação continua normal, apesar da greve do petroleiros, que pode afetar realmente a distribuição de combustível, isso não foi sentido no restante do Brasil, apenas o extremo sul da Bahia que vive este clima de que vai faltar combustível.
Um detalhe interessante, é que mesmo os postos que anunciaram que a gasolina ia faltar e chegou a aumentar o preço, o combustível é dado como que acabou, em questão de minutos o mesmo posto volta a vender, já com novo preço.
Nossa reportagem tomou conhecimento que apenas três postos continua trabalhando com o preço que vinha trabalhando antes do boato, que são os postos Gef do centro, Caraipe e Pioneiro.
É hora do Ministério Público, OAB e outras entidades de classe se manifestar e apurar o que realmente ocorreu, seria o caso de uma denuncia formal a defesa do consumidor.
Por Jotta Mendes/Repórter Coragem