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Geddel se destaca como melhor candidato ao Senado no debate da TV Aratu e deixa Otto numa situação difícil com relação aos ferries de Salvador

26/09/2014 - 19h48
Geddel Vieira Lima_Debate TV Aratu (1)

O candidato a senador da Bahia, Geddel Vieira lima (PMDB), revelou mais uma vez porque é o melhor nome para ocupar uma cadeira no Senado da República pelo seu Estado. Durante o debate realizado no final da manhã desta sexta-feira (26), na TV Aratu, como parte do projeto Vota Bahia, que inclui ainda uma parceria com o jornal A Tarde e o grupo Metrópole, o peemedebista se destacou como o mais preparado para a disputa.

Geddel respondeu a perguntas da produção da emissora, dos jornalistas convidados e dos adversários, mostrando conhecimento e coerência, tendo sempre exemplos e propostas que reafirmam seu diferencial em contraponto aos outros candidatos, bem como documentos para comprovar suas citações. Como no caso dos ferries de Salvador, tema que esquentou o debate e desconcertou o candidato da chapa petista pelo fato dos recursos do edital previsto serem menores do que os valores pagos. A candidata Eliana Calmon também mostrou sua insatisfação com o mau funcionamento dos ferries, que são velhos ou sucateados, quebram no meio do caminho e provocam medo na população.Geddel Vieira Lima_Debate TV Aratu (2)

Outro momento desconfortável para Otto Alencar foi quando o jornalista Silvio Mendes perguntou ao candidato da chapa do PT sobre o fator previdenciário e Otto disse que defende o seu fim. No direito de comentário, Geddel frisou que o próprio Lula disse que o tema é usado por quem busca voto fácil e que e Dilma declarou ser um ato temerário. Otto também foi denunciado por omissão, pelos candidatos Marcelo Evangelista, Hamilton Assis e Eliana Calmon, no caso do sucateamento da saúde pública e da absurda lógica de construção de uma ferrovia que não leva a lugar nenhum (FIOL).

Já a produção do debate indagou aos candidatos o que achavam do piso do salário de senador em relação ao mínimo que grande parte da população recebe. Geddel respondeu que o salário parlamentar está estabelecido na Constituição Federal e está vinculado ao Ministério do Supremo Tribunal Federal e que sua luta como homem público não é diminuir salários, mas lutar para aumentar o salário de quem ganha pouco, desenvolvendo a economia e qualificando as pessoas para que elas possam ganhar mais na base da pirâmide.Geddel Vieira Lima_Debate TV Aratu (3)

No bloco de perguntas entre os candidatos, Otto Alencar questionou Geddel sobre sua proposta para reforma tributária e para as micro e pequenas empresas. Geddel disse que primeiro é preciso simplificar o código tributário que pesa sobre os assalariados e empresas de pequeno porte e, segundo, discutir a federação, uma vez que estados e municípios não podem mais passar a “cuia na mão”. “Dentro dessa reforma tributária que defendo e do que fiz na Comissão de Finanças e Tributação, em Brasília, vou lutar pela redução da carga tributária para as micro e pequenas empresas, que geram muitos empregos, para que elas possam se sustentar nesse quadro econômico difícil. Vou para o Congresso Nacional para ajudar a lutar pela redução e simplificação dos tributos”, defendeu.

Geddel dirigiu sua pergunta para Eliana Calmon, querendo saber o que a candidata achava de Sergio Gabrielle ter sido mantido como secretário de Planejamento na Bahia pelo seu partido, mesmo estando com seus bens bloqueados. Eliana admitiu não concordar e comentou que esse tipo de comportamento é o que leva à descrença da população nos políticos. Ter pessoas inadequadas, sem credibilidade. Geddel concordou com Eliana e afirmou que esses comportamentos também terminam gerando casos lamentáveis, como a população pôde ver recentemente na matéria da revista Veja “A arte de roubar dos pobres”. “Uma vergonha. O governo Jaques Wagner deixa um exemplo muito ruim”, avaliou Geddel.Geddel Vieira Lima_Debate TV Aratu (4)

No bloco de perguntas dos jornalistas da TV Aratu, Silvio Mendes; da Metrópole, Felipe Paranhos; e do jornal A Tarde, Biaggio Talento; este último foi sorteado para perguntar a Geddel. A indagação foi sobre Dalva Sele, chamada de “mulher bomba da campanha”. Geddel disse que ela era militante do PT e que a discussão é saber se o Instituto Brasil recebeu os recursos federais destinados a construir casas em áreas pobres, como denunciou a revista Veja, e se beneficiou ou não a chapa de Otto, cabendo aos órgãos responsáveis apurar e punir.

Durante o debate, Geddel aproveitou para lembrar as obras que fez em Salvador, como melhorias nas avenidas Centenário e Vasco da Gama, no bairro do Imbuí, além de viabilizar centenas de escadarias e encostas. Também ressaltou que sua participação no governo sempre foi marcada pela decência e por ajudar seu estado. “Se meu pecado foi trazer dinheiro demais para a Bahia, desse não peço perdão a Deus”, confessou, reforçando o quanto está preparado para ser a voz da Bahia no Senado Federal, onde poderá buscar recursos e ajudar a fazer mais pelo Estado com sua experiência em Brasília, coragem e amor pela Bahia, onde caminhará ao lado de Paulo Souto, que também tem capacidade e competência para lutar pelos interesses dos baianos.

Assessoria de Imprensa do PMDB da Bahia


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